quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Falta de Ética da Mídia Brasileira.





O Congresso está discutindo um projeto de lei que proíbe as autoridades e os meios de comunicação de divulgarem o nome e a imagem de vítimas de crimes contra os costumes - como, por exemplo, estupro, corrupção de menores, rapto, adultério e tráfico de mulheres. O truque seria considerar os inquéritos e os processos judiciais sobre esses crimes como segredo de justiça - de tal forma que tanto os loquazes delegados e investigadores, como os indiscretos e insensíveis jornalistas, ficariam proibidos de divulgar detalhes escabrosos do infortúnio de vítimas plenamente identificadas.

(Leia no nº 12, "EM QUESTÃO É ético divulgar o nome das vítimas de crimes humilhantes?"). Ao abusar do direito de informar, mesmo que informação seja, nesse caso, sinônimo de rapinagem, a mídia inspira antipatia e atrai propostas de censura num tema que pede pela auto-regulamentação.

A lei, de qualquer forma, pode ser indicada para as autoridades policiais e judiciárias, que costumam falar demais e provar de menos.

Outro aspecto importante que também fere princípios éticos se manifesta na forma como a mídia aborda a violência e a criminalidade. Muitas vezes atrás de audiência nas empresas televisivas e de leitores nos veículos impressos, os meios de comunicação apelam para o sensacionalismo e para a aparente "contribuição social" em alertar a população em relação ao tema. No artigo de Maurício Martins, publicado pelo Portal Economia, ele disserta sobre a capacidade dos meios em banalizar o flagelo: 

“Em suma, a medíocre cobertura feita pela maioria dos meios de comunicação no campo da violência ajuda a manter forte o” poder paralelo” que comanda muitas coisas em nosso país, com o evidente (porém oculto) envolvimento de muitas pessoas importantes neste mundo da criminalidade. Com isso, temos uma sociedade com medo, na qual a violência foi banalizada com a ajuda não desprezível da mídia, que de forma trivial retrata tais fatos como se fossem itens incorporados permanentemente ao nosso cotidiano.”

O caso do jornalista Larry Rohter, do New York Times, que citou em sua matéria a relação de Lula com as bebidas alcoólicas, com certeza também é um fato digno de debate. Por mais que exista a liberdade de imprensa e que o profissional tenha o direito de expressar suas idéias, a afirmação não deixa de ser caluniosa. Querendo ou não o jornalista não foi ético e muito menos feliz em suas afirmações.

Casos de deturpação de informações, simulações, sexualidade desvirtuada, incontestavelmente estão presentes nos veículos. Apesar de existirem profissionais sérios, até mesmo as empresas jornalísticas respeitadas caem em alguns pontos. Claro que os profissionais são passíveis de erro - seria utopia dizer o contrário -, mas a responsabilidade da mídia em relação ao seu público é enorme. Uma informação errada pode destruir e influenciar diversos pontos e segmentos da sociedade. Por mais que existam aqueles que querem fazer um trabalho de qualidade, a ética no jornalismo ainda está caindo em desuso. 
                                                                                                                   -Blog da Galera.
 

3 comentários:

Anônimo disse...

Muitoo interessante, gostei muito, a mídia dos dias atuais esta um caus.

Priscila Silva disse...

muito bom nosso trabalho, to orgulhosa espero q continue dando certo.

jachobjaco disse...

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